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E se me achar esquisita,
respeite também.
até eu fui obrigada a me respeitar.

Clarice Lispector

domingo, 19 de setembro de 2010

Sem nada no estômago

Sem nada no estômago, ecoando notas profundas e ruídos, pense na vida que leva; o que você faz para a sua existência? Levantar e pentear os cabelos não é uma obrigação, o mais engraçado é que agente não precisa provar nada pra ninguém, e no entanto as pessoas vivem para provar que são melhores que as outras.
Desperdiçar tempo se olhando no espelho é banal demais, ninguém se lembra que a morte consome o teu corpo e aquela beleza que você achava essencial se torna ridícula e mal cheirosa.
Tua mãe deu a vida por você, gritou horas e chorou, e você rebaixa a tua mãe. Aquela que te deu o mais puro alimento, que morreu de preocupação, e no entanto você a chama de vagabunda.
Sem nada no estômago, procuro algo que me faça pensar, questionar o porque e o que.
A ressaca moral atrasa a sua vida.
Você é fraco.
Sabe porque você é fraco? Porque a perfeição nunca existiu... Nem no homem que milhares de pessoas se ajoelham e clamam que morreu crucificado.
Pense nos seus atos, no seu porque, na vida que você escolheu viver... O destino não passa de uma obrigação, e talvez ele nem exista...
E se nada existir?
Não perca tempo...
Sem nada no estômago.

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